DIMS 2024

Mosteiro da Batalha

Mosteiro da Batalha

Para a manutenção da independência do reino português, a vitória dos exércitos de D. João I sobre as tropas de Castela, teve um papel fundamental. De acordo com a mística da época, o rei terá feito um voto a Nossa Senhora que determinou a invocação do templo, pois a batalha deu-se na véspera do Dia da Assunção da Virgem. As obras foram iniciadas em 1388.

A pedra branda e de tonalidade quente faz do Mosteiro da Batalha não apenas um monumento único do estilo gótico flamejante, mas também um marco fundamental da história do reino de Portugal – verdadeiro “lugar de memória”, de cor dourada, num momento em que se reafirma a sua independência pela ação conjugada de dois homens: D. João I, rei de Portugal, e D. Nuno Álvares Pereira, condestável do reino.

A sua forma quase cristalina e mineral, característica dos edifícios do gótico-tardio, é fruto da sábia gestão de um dos maiores estaleiros de arquitetura que Portugal conheceu e que atravessou várias gerações, desde o seu mestre fundador, Afonso Domingues (1388-1402), passando pelo genial Huguet (1402-1438), e culminando no caprichoso “estilo manuelino” de Mateus Fernandes (no início do século XVI). A Capela do Fundador e as célebres “Capelas Imperfeitas” foram destinadas a panteão dos reis e príncipes da Dinastia de Avis. Revela algo mais no seu simbolismo, marcado pelo escolasticismo dos frades dominicanos: representa a Cidade Celeste.

© Comissão Nacional da UNESCO

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