
Museu Nacional do Traje
Inaugurado em 1977, instalado na Quinta do Monteiro-mor, resultou de um projeto consolidado com a realização da exposição O Traje Civil em Portugal, da responsabilidade de Natália Correia Guedes, que veio a ser a sua primeira diretora.
Constituído com doações de particulares, contou também com a incorporação das peças de traje e acessórios existentes noutros museus nacionais. Nos anos que se seguiram e até à atualidade, as doações de particulares constituíram-se como a grande fonte de enriquecimento da coleção.
Palácio Angeja-Palmela
Este palácio, assim denominado por ter sido propriedade, sucessivamente, destas duas famílias, deve a sua traça atual ao 3º Marquês de Angeja, que aqui projetou instalar as suas coleções de história natural, complementadas com um jardim botânico. O projeto de remodelação da mansão já existente é realizado mas o de instalação de um museu de história natural não se concretiza, embora tenha deixado alguns vestígios arquitectónicos - o edifício que atualmente serve de restaurante e a estufa.
Adquirido pela Família Palmela no segundo quartel do séc. XIX, continua a servir de residência secundária e foi objeto de campanhas de requalificação dos interiores, das quais se salienta a desenvolvida por Pereira Cão, Rambotti e Cinatti, que intervieram na decoração parietal do andar nobre.
Foi adquirido, juntamente com o seu jardim e quinta, pelo Estado Português em 1975, para instalação do Museu Nacional do Traje.
Parque botânico
O parque botânico, uma área que integrou os jardins oitocentistas e parte do antigo núcleo agrícola, tem cerca de 11 hectares murados e é atravessado por uma ribeira que, à entrada, corre a céu aberto e segue depois num troço encanado, datado do séc. XVIII. Esta solução permitiu a construção dos grandes socalcos que sustentam a plataforma onde se encontra o palácio.
O jardim botânico terá sido iniciado por Domingos Vandelli, na segunda metade do séc. XVIII, no tempo do 3ª Marquês de Angeja e, no séc. XIX, foi continuado pela Família Palmela. Aqui se encontra a primeira Araucaria Heterophylla conhecida em Portugal continental.
Após a aquisição pelo Estado, em 1975, procedeu-se à adaptação da propriedade a parque, mantendo as áreas características - jardim, roseiral, pomar, prados, pinhal e horta, - e aumentando a diversidade botânica..
Horários
Museu e Parque Botânico: Terça-feira a Domingo, das 10h00 às 13h00 e das 14h00 às 18h00 (última entrada: Museu - 12h30; 17h30 | Parque - 13h00; 17h00)
Biblioteca: Segunda a sexta-feira: 10h00-13h00 e das 14h00-17h00.
Encerrado: Segunda-feira; 1 de janeiro, domingo de Páscoa, 1 de maio, 13 de junho, 25 de dezembro.
Informação disponível
Salas de exposição:
tabelas (português) e textos de sala (português, inglês e francês)
Para aquisição:
Museu Nacional do Traje & Parque Botânico do Monteiro-mor, IMC, IP e QN Edições e Conteúdos SA, 2011 (portuguê);
Museu Nacional do Traje. Guide, IMC / IPM / MNT, 2005 (inglês);
Parque do Monteiro-mor, SEC / IPPC / MNT, 1987 (português).
Acessibilidade
Acessibilidade total:
Palácio Angeja-Palmela, áreas de exposição, pátio principal e loja/bilheteira.
Sem acessibilidade para pessoas com necessidades especiais:
Parque Botânico do Monteiro-mor, jardim histórico, prados, pinhal, mata, jardim formal e jardim de cheiros; Restaurante do Monteiro-mor.
Acessibilidade exterior - acesso a pessoas com necessidades motoras especiais:
O piso do Largo Júlio de Castilho apresenta calçada de pedra rolada, bastante irregular.
Acessibilidade interna - acesso a pessoas com necessidades motoras especiais
O piso, no exterior é de saibro e, nos pátios, apresenta também calçada de pedra rolada, bastante irregular.
No palácio Angeja-Palmela existe um elevador de acesso ao Piso 1.
No parque, a configuração do terreno em vários socalcos e desníveis, levou à existência de várias escadas de acesso. Há possibilidades alternativas de acesso para visitantes com necessidades motoras especiais, por favor informe-se previamente ou na loja//bilheteira.
Estacionamento
O Largo Júlio de Castilho tem um espaço de estacionamento bastante limitado. Contudo, se avançar um pouco mais na Estrada do Lumiar, até junto da Igreja de São João Baptista, aí encontra mais espaço para estacionar. É o melhor local para os autocarros enquanto aguardam o regresso dos grupos.
O piso do Largo Júlio de Castilho apresenta calçada de pedra rolada, bastante irregular.
Bengaleiro
Inexistente
Restaurante
O Restaurante está temporariamente encerrado para obras de melhoramento. A data de abertura será anunciada oportunamente.
Eventos permitidos
Análise caso a caso.
Condicionamentos técnicos/segurança
Segurança, bombeiros (quando aplicável), catering e limpeza (antes de depois) por conta do cliente.
Espaços
Palácio Angeja-Palmela
Sala polivalente
Sala com 188 m2, pavimento de tijoleira, paredes de alvenaria pintadas e quadro de alimentação eléctrica. Tem capacidade para 100 lugares sentados e 200 em pé.
Salas de reunião
Conjunto de três salas de reunião, com pavimento de soalho de madeira, paredes de alvenaria pintadas e quadro de alimentação eléctrica. Possuem diferentes capacidades de ocupação, concretamente, uma para 30 lugares sentados ou 50 em pé, outra para 20 lugares sentados e 40 em pé e, outra, 25 lugares sentados e 30 em pé.
Palácio Angeja-Palmela e Parque
Pavilhão e patamar exterior
Pavilhão com pavimento cerâmico, paredes de madeira, quadro de alimentação eléctrica e patamar exterior com piso relvado com capacidade para 50 pessoas em pé.
Espaços ao ar livre
Pavilhão e patamar exterior
Pavilhão com pavimento cerâmico, paredes de madeira, quadro de alimentação eléctrica e patamar exterior com piso relvado com capacidade para 50 pessoas em pé.
Patamar superior
Espaço exterior com pavimento em pedra e brita e capacidade para 10 pessoas em pé.
Patamar do repuxo
Espaço com pavimento em pedra e brita e capacidade para 120 pessoas em pé.
Patamar da mesa
Espaço com pavimento em pedra, brita e relva e capacidade para 120 pessoas em pé.
Clareira
Espaço com piso em areia e capacidade para 50 pessoas em pé.
Prado grande
Espaço relvado com capacidade para 200 pessoas em pé.
Prado pequeno
Espaço relvado com capacidade para 100 pessoas em pé.
Pinhal
Espaço inserido em ambiente de pinhal com capacidade para 100 pessoas em pé.
Informações úteis
Como chegar:
Autocarros: nº 703, 736, 796
Metro: Linha Amarela, Estação do Lumiar
A estação de metropolitano do Lumiar fica a cerca de cinco minutos a pé. Aconselha-se a consulta dos mapas da zona existentes na estação, pois a sinalética exterior de direção apenas se encontra a partir da Avª Padre Cruz.
De carro: Av.ª Padre Cruz e Estrada do Lumiar
Venda de bilhetes: no local
Meios de Pagamento: dinheiro, cartão visa e multibanco.
Contactos
Director:Dóris Simões dos Santos
Morada: Largo Júlio de Castilho, Lumiar, 1600-483 Lisboa
Telefone: (351) 217 567 620
E-mail: mntraje@mntraje.dgpc.pt
Site: www.museudotraje.pt