Museu Nacional de Arte Antiga
Criado em 1884, o Museu Nacional de Arte Antiga alberga a mais completa coleção pública do País. Pintura, escultura, artes decorativas – portuguesas, europeias e da Expansão –, desde a Idade Média até ao século XIX, incluindo um elevado número de obras classificadas como “tesouros nacionais”. Destacam-se os Painéis de São Vicente, de Nuno Gonçalves, obra-prima da pintura europeia do século XV, a Custódia de Belém, de Gil Vicente, mandada lavrar por D. Manuel I e datada de 1506, os Biombos Namban, final do século XVI, onde se regista a presença dos portugueses no Japão, as Tentações de Santo Antão, de Bosch, exemplo máximo da pintura flamenga do início do século XVI, São Jerónimo, de Dürer, inovadora representação do santo, e importantes obras de Memling, Rafael, Cranach ou Piero della Francesca. Instalado no Palácio dos Condes de Alvor, em Santos, o MNAA e o seu jardim (com restaurante e esplanada) gozam de uma excecional vista sobre o Rio Tejo e o porto de Lisboa.
O Museu Nacional de Arte Antiga encontra-se instalado no palácio mandado construir no século XVII pelo 1º Conde de Alvor. Por volta de 1918 foi derrubado o arruinado Convento de Santo Alberto, contíguo ao palácio, prolongando-se as instalações do museu através da construção de um amplo anexo, projetado pelo arquiteto Rebello de Andrade e inaugurado em 1940.
Típico exemplo da arquitetura civil portuguesa da época, o palácio desenvolve-se numa longa fachada corrida, paralela à rua, com grande simplicidade de desenho, apenas pontuado pelos portais de aparato, de animado desenho barroco. Duas salas de tetos pintados com quadraturas, atribuídas ao artista florentino Vincenzo Bacherelli, foram certamente realizadas no tempo do primeiro ou do segundo conde de Alvor. Outros tetos receberam ainda, já em meados do século XVIII, ornamentações em estuque de caprichoso recorte rocaille, atribuíveis a Giovanni Grossi, uns e outros raros vestígios dos programas decorativos originais, que evidenciam a internacionalização dos padrões de gosto das grandes famílias aristocráticas, numa sociedade de corte em profunda renovação.
Inaugurado em 12 de junho de 1884, o Museu Nacional de Arte Antiga concretiza uma antiga aspiração surgida após a abolição das ordens religiosas, em 1834, de dar destino às obras de arte que nessa altura passaram para a posse do Estado. Reformado em 1911 e adquirindo então o nome que atualmente tem, o museu assumiu os contornos gerais que ainda hoje mantém.
As coleções do Museu incluem pintura portuguesa, pintura europeia, iluminura, escultura, ourivesaria, mobiliário, cerâmica, arte da expansão, têxteis, vidros, e desenhos e gravuras.
Conteúdos editados pela DGPC/DMCC
Parta à descoberta com:
Contactos e
Localização
- Tutela:
- DGPC
- Director(a):
- Joaquim Oliveira Caetano
- Endereço:
- Rua das Janelas Verdes 1249-017 Lisboa
- GPS:
- Lat: 38,7053224 Long: -9,160905800000023
- Telf(s):
- + 351 213 912 800
- E-mail:
- geral@mnaa.dgpc.pt
- Site:
- http://www.museudearteantiga.pt/
Autocarros urbanos: 713, 714, 727 (paragem na Rua das Janelas Verdes); 28, 760, 732 (paragem na Av. 24 de Julho)
Eléctricos: 15E, 18E (paragem na Av. 24 de Julho) 25E (paragem no Largo de Santos)
Estacionamento: Existe um parque de estacionamento gratuito no largo fronteiro à entrada principal. No entanto, se não encontrar aí um lugar vago aconselha-se, sobretudo os autocarros que façam o transporte de grupos, a procurar um local alternativo nas proximidades para aguardar pelo regresso do grupo, nomeadamente, a zona da beira-rio fronteira ao museu para onde poderão aceder através do viaduto ao fundo da Avenida Infante Santo. A cerca de 400m existe o Parque do Largo Vitorino Damásio.
Terça-feira a domingo das 10h00 às 18h00 (última entrada às 17h30).
Encerrado: Segunda-feira, 1 de janeiro, domingo de Páscoa, 1 de maio, 13 de junho, 25 de dezembro.
Ingresso
Preço normal: 10,00 €
Bilhética on-line DGPC - adquira aqui
Isenções:
A gratuitidade de acesso aos MMP aplica -se nas seguintes situações:
a) Domingos e feriados, para todos os cidadãos residentes em território nacional;
b) Crianças e jovens até aos 12 anos, inclusive;
c) Visitantes em situação de desemprego residentes na União Europeia;
d) Investigadores, profissionais de museologia e/ou património, conservadores e restauradores, desde que em exercício de funções;
e) Membros do ICOM, ICOMOS, APOM e trabalhadores dos organismos tutelados pelo Ministério da Cultura;
f) Professores e alunos de qualquer grau de ensino superior, incluindo Universidades Sénior e instituições de formação profissional credenciados, quando comprovadamente em visita de estudo;
g) Grupos com comprovada carência económica;
h) Membros de Grupos de Amigos dos MMP dependentes da Direção -Geral do Património Cultural;
i) Funcionários, voluntários e estagiários dos serviços centrais da DGPC ou dos MMP e um acompanhante;
j) Antigos combatentes e para a viúva ou viúvo de antigo combatente, detentores dos cartões referidos no Estatuto do Antigo Combatente, aprovado no Anexo I da Lei n.º 46/2020, de 20 de agosto;
k) Visitantes com incapacidade comprovada igual ou superior a 60 % e um acompanhante;
l) Profissionais de turismo ou da comunicação social, incluindo as novas plataformas digitais, desde que credenciados e em exercício de funções; m) Visitantes em eventos corporativos ou situações ocasionais;
n) Outras situações com enquadramento legal.
A concessão das gratuitidades está sujeita a acreditação nas bilheteiras ou postos de validação, mediante a apresentação do documento oficial correspondente, válido e atualizado, para cada caso.
Tratando -se de grupos, os casos previstos nas alíneas d), f) e g) estão sujeitos a autorização e marcação prévia por parte da Direção do MMP.
Consideram -se como credenciados para o exercício da respetiva atividade, os profissionais de turismo que estejam inscritos no Registo Nacional das Atividades de Animação Turística (RNAAT), Carteira Profissional do Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social, Associação Portuguesa dos Guias -Intérpretes e Correios de Turismo (AGIC), Sindicato Nacional de Atividades Turísticas, Tradutores e Intérpretes (SNATTI), ou outras organizações afins.
Descontos:
Ao bilhete normal de acesso aos MMP poderão ser aplicados descontos, em função dos casos e valores previstos na seguinte tabela:
a) Visitantes com idade igual ou superior a 65 anos — 50 %;
b) Jovens entre os 13 e os 24 anos — 50 %;
c) Famílias, desde que constituídas, pelo menos, por 2 elementos, sendo um deles adulto e outro menor — 50 %;
d) Protocolos com entidades terceiras, cuja atividade principal seja compatível com a missão da DGPC — 20 %;
e) Outras situações com enquadramento legal e/ou resultantes de parcerias no âmbito de bilhetes pré -pagos.
A aplicação dos descontos previstos nas alíneas do número anterior requer comprovação nas bilheteiras, mediante a apresentação do documento probatório correspondente, válido e atualizado, para cada caso.
As situações previstas na alínea c) dispensam a apresentação de comprovativo de maternidade e/ou paternidade.
Os descontos ou reduções previstas não são aplicáveis aos pacotes de quantidade, visitas guiadas e aos bilhetes combinados, com exceção dos bilhetes jovens que podem ser cumuláveis como os bilhetes combinados, podendo, ainda, estar sujeito a marcação prévia, a efetuar no sítio eletrónico da DGPC.
São ainda aplicáveis descontos para as aquisições feitas em pacotes de quantidade, de acordo com a seguinte tabela:
a) Aquisições superiores a 250 bilhetes — 7,5 %;
b) Aquisições superiores a 500 bilhetes — 10 %; c) Aquisições superiores a 1000 bilhetes — 15 %.
Os descontos de quantidade previstos nas alíneas do número anterior aplicam -se apenas aos bilhetes da tipologia normal, identificados no artigo 3.º
Os descontos não são acumuláveis com outros descontos, com exceção da gratuitidade conferida aos menores de 12 anos
A gestão e emissão dos pedidos de pacotes em quantidade é efetuada através de canal próprio, junto do serviço competente da DGPC
Os pacotes serão disponibilizados, após confirmação de pagamento.
Poderá ser igualmente solicitada a aquisição de 100 bilhetes para menores de 12 anos (gratuitos).
Os bilhetes adquiridos em pacotes de quantidade são válidos pelo período de 1 ano, não havendo lugar ao seu prolongamento ou revalidação, podendo estar sujeito a marcação prévia, a efetuar no sítio eletrónico da DGPC.
Acolhimento (Junto da entrada). O museu tem instalado um serviço personalizado de acolhimento destinado a informações gerais, sugestão de visitas ou percursos, divulgação de atividades, consulta e fornecimento de bibliografia genérica sobre o museu, e suas peças; acesso à Internet e consulta dos websites dos museus. Acolhimento a deficientes. Project ART ACCESS: vídeo destinado a surdos e documentação em braille para deficientes visuais, sobre o museu e suas coleções, instalado junto da entrada principal;
Exposição permanente: artes plásticas e decorativas europeias, incluindo portuguesas, da Idade Média ao início do século ;IX. Núcleos de artes ornamentais da África, Índia, China e Japão, significativos do relacionamento de Portugal com essas culturas;
Loja; - Restaurante e esplanada no jardim (com wi fi gratuito);
Cedência e aluguer de espaços;
Auditório (120 lugares/projetor de diapositivos, som); - Formação / estágios;
Outros: Gabinete de Desenhos e Gravuras. Visitável por estudiosos mediante marcação prévia.
O Serviço de Educação do MNNA propõe variados tipos de visitas orientadas (gerais e temáticas) pensadas para vários tipos de públicos (infantis, adultos, famílias, grupos especiais); ações de formação para professores; oficinas para crianças.
Consulte aqui:
(atividades em destaque jan./jun. 2017)
Contactos /reservas:
Serviço de Educação
Adelaide Lopes (Responsável)
Tel.: + 351 213 912 800;
Fax. + 351 213 973 703;
E-mail: se@mnaa.dgpc.pt
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Última actualização: 31 Agosto 2023
Rede Portuguesa de Museus
A Rede Portuguesa de Museus (RPM) é um sistema organizado de museus, baseado na adesão voluntária, configurado de forma progressiva e que visa a descentralização, a mediação, a qualificação e a cooperação entre museus.
A Rede Portuguesa de Museus é composta pelos 165 museus que atualmente a integram. A riqueza do seu universo reside na diversidade de tutelas, de coleções, de espaços e instalações, de atividades educativas e culturais, de modelos de relação com as comunidades e de sistemas de gestão.